Silêncio morto
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02102010
Silêncio morto
Nem sempre sabemos aquilo que escrever, como nem sempre sabemos como viver e o que isto significa. Basta-nos sempre uma pequena introdução. Uma pequena introdução que deixamos muitas vezes em branco, por nos ocuparmos demais com o mundo lá de fora, esquecendo o interior. O nosso mal, muitas vezes é deixarmos as páginas em branco e avançarmos a leitura. Achamos que nunca perdemos nada, e no final, perdemos tudo. A vida é cheia de pormenores, muitas vezes marcam mais que os grandes acontecimentos! E nós, nós que vamos achando que sabemos sempre viver, vamos perdendo. A vida continua a passar por nós, no momento em que estagnamos e ficamos à espera que ela venha até nós, quando nós não vamos até ela. Esperamos que tudo se desenvolva, resolva e mude por capacidade própria, sem nós, fazermos nada. A vida é um vaivém, uma garrafa á deriva do mar com cartas soltas de palavras molhadas por lágrimas silenciadas num perpétuo silêncio do piano. A indiferença é capaz de nos corromper o coração de uma maneira que muitas vezes, é inacreditável. A louca espera por notícias, faz-nos querer ter vontade de mudar o mundo, vontade de correr atrás de quem nunca é possível alcançar. É uma corrida contra o tempo, ele nunca pára, nunca ninguém espera por nós. Aqueles que esperam, fingem. É difícil alguém esquecer-se de si próprio, de continuar a correr, para esperar por alguém. Só os loucos de coração são os que esperam. Loucos como eu, que espero, muitas vezes com vontade de continuar, mas paro. Paro porque sinto que não consigo avançar com alguém atrás de mim. Às vezes, esta espera consome-me o corpo, dá-me vontade de mudar o rumo e correr para outro lugar. Fechei-me demasiados anos em mim, em longas esperas. Guardei a dor, os traumas, os risos forçados, e choro em silêncio em cada noite vaga que me acode. Que me abre os braços e me cobre os lençóis, com um beijo na testa e me sussurra:
- Aqui estás segura, não tenhas medo.
Tudo começou, quando conheci as pessoas. Quando aprendi a viver, sem saber, caí na loucura da dor, por não gostarem de mim, como eu era realmente, mas do que eu podia fazer para melhorar as suas vidas. Achamos que temos sempre amigos, amigos bons, amigos que vão ser eternos, amigos que rimos, que abraçamos, que beijamos a face e apertamos a mão. Muitas vezes, o erro é esse. Os amigos serem os que trancam o nosso coração e o esmagam. São os que se riem das nossas falhas, que muitas vezes não são nossas, são da vida. Por vezes, nunca deviam ser chamados de amigos.
Às vezes, penso que o melhor era viver no silêncio, mas o meu silêncio está morto.
- Aqui estás segura, não tenhas medo.
Tudo começou, quando conheci as pessoas. Quando aprendi a viver, sem saber, caí na loucura da dor, por não gostarem de mim, como eu era realmente, mas do que eu podia fazer para melhorar as suas vidas. Achamos que temos sempre amigos, amigos bons, amigos que vão ser eternos, amigos que rimos, que abraçamos, que beijamos a face e apertamos a mão. Muitas vezes, o erro é esse. Os amigos serem os que trancam o nosso coração e o esmagam. São os que se riem das nossas falhas, que muitas vezes não são nossas, são da vida. Por vezes, nunca deviam ser chamados de amigos.
Às vezes, penso que o melhor era viver no silêncio, mas o meu silêncio está morto.
' cláuu.- Fuga Forever
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