WikiLeaks: China "aumenta consideravelmente" risco de acidente nuclear
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WikiLeaks: China "aumenta consideravelmente" risco de acidente nuclear
A China está a "aumentar consideravelmente" o risco de um acidente nuclear por investir em tecnologia barata e antiquada, alertou a embaixada norte-americana em Pequim, de acordo com telegramas revelados pela WikiLeaks.
O aviso surge semanas depois de Pequim ter lançado o seu programa de expansão nuclear, que foi temporariamente interrompido para inspecções de segurança depois da crise nuclear de Fukushima, no Japão, em Março deste ano.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", os telegramas revelados esta semana pela organização de Julian Assange, de nacionalidade australiana, indicam que a tecnologia usada no programa nuclear chinês terá cem anos quando dezenas de reactores chegarem ao fim da sua vida útil.
Os documentos diplomáticos destacam também o secretismo do processo de adjudicação das fábricas nucleares, a influência do Governo chinês e as dificuldades de gestão e de supervisão regulatória do sector nuclear da China, em rápida expansão.
Para os Estados Unidos, uma das maiores preocupações é que a China está mais interessada em construir os seus próprios reactores, os CPR-1000, em Daya e Ling Ao, do que em apostar em tecnologias mais modernas.
"À medida que aumenta a quota de mercado do CPR-1000, a China está a fazer com que, em vez de construir uma frota de reactores de tecnologia de ponta, estará sobrecarregada com tecnologia que, no final da vida útil dos reactores, terá cem anos", lê-se num telegrama de 7 de Agosto de 2008.
A WikiLeaks vai divulgar até ao final do dia mais de cem mil novos telegramas da diplomacia norte-americana em todo o mundo, adiantou a organização, que começou na quarta-feira a publicar telegramas até agora desconhecidos, incluindo relatórios diplomáticos confidenciais.
jn
O aviso surge semanas depois de Pequim ter lançado o seu programa de expansão nuclear, que foi temporariamente interrompido para inspecções de segurança depois da crise nuclear de Fukushima, no Japão, em Março deste ano.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", os telegramas revelados esta semana pela organização de Julian Assange, de nacionalidade australiana, indicam que a tecnologia usada no programa nuclear chinês terá cem anos quando dezenas de reactores chegarem ao fim da sua vida útil.
Os documentos diplomáticos destacam também o secretismo do processo de adjudicação das fábricas nucleares, a influência do Governo chinês e as dificuldades de gestão e de supervisão regulatória do sector nuclear da China, em rápida expansão.
Para os Estados Unidos, uma das maiores preocupações é que a China está mais interessada em construir os seus próprios reactores, os CPR-1000, em Daya e Ling Ao, do que em apostar em tecnologias mais modernas.
"À medida que aumenta a quota de mercado do CPR-1000, a China está a fazer com que, em vez de construir uma frota de reactores de tecnologia de ponta, estará sobrecarregada com tecnologia que, no final da vida útil dos reactores, terá cem anos", lê-se num telegrama de 7 de Agosto de 2008.
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