Como uma vez alguém disse, os animais são os nossos melhores amigos. Eles surpreendem-nos. Eles são emocionantes, fantásticos e apaixonantes. Eles choram. Eles sentem dor. Eles têm coração. Eles precisam de amor e de respeito. Mete desgosto, e é triste vê-los pela rua quase invisíveis, sem pele, e com as costelas à mostra. E nós, humanos, que fazemos perante estas situações? Somos arrogantes e insensíveis. Não somos solidários, somos possuídos pela preguiça. Preguiça de dispensar um pouco do nosso tempo a tratar de algo realmente importante: os animais. Não nos sabe bem quando nos acarinham, quando nos dão protecção, quando sentimos que não somos indiferentes nem invisíveis? A mim, sabe. E a eles? Não saberia bem, também? Acredito que sim. Têm sentimentos e emoções como nós. Choram como nós. Ficam contentes como nós. Eles também precisam de sentir o amor verdadeiro. Já para não falar naquelas pessoas que quando eles nascem ficam todas deliciadas e só querem brincar com eles, porque são fofinhos. Quando chegam aos 13 meses, mais ou menos, prendem-nos, acorrentam-nos, sem dó nem piedade. Chega a uma altura que não os aguentam mais, e abandonam-nos. Já pensaram na angústia que eles sentem? Não, pois não? Bem me parecia. Eu já tive alguns animais e todos eles me fascinaram. Considerava-os da minha família. Para alguns, maltratar um animal, é normal. Acorrentar um animal, é normal. É preciso dar-lhes afecto, é preciso levá-los ao veterinário quando estão doentes. Eles são parte da nossa vida, precisam de ser bem tratados! Como Mahatma Gandhi disse: « A grandeza de uma nação e o seu progresso moral, podem ser avaliados pela forma como tratam os seus animais. » ; como Jayne Meadows disse: « Sinto pena de mulheres que continuam a comprar casacos de peles, pois nelas faltam dois dos mais importantes requisitos para uma mulher: coração e sensibilidade. » ; e ainda, como Leonardo da Vinci disse: « Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem. » E tenho dito.