O aborto
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O aborto
O aborto é a interrupção da gravidez. Actualmente, com a legalização do aborto, houve redução do número de mortes e complicações pós aborto das mulheres que se sujeitavam a abortos ilegais em locais inapropriados.
O aborto pode ser espontâneo se ocorrer naturalmente ou induzido se for provocado. Na indução o médico especialista pode recorrer a um agente farmacológico ou a técnicas cirúrgicas, nomeadamente a curetagem, dilatação ou aspiração.
O aborto induzido deve ser realizado por médicos especialistas, em meio hospitalar ou clínicas especializadas e credenciadas, reduzindo dessa forma a probabilidade de complicações após o aborto e durante a recuperação.
Tipos de aborto
- Aborto espontâneo
- Aborto induzido
O aborto designa-se de espontâneo porque não é planeado, vai contra o desejo da mulher. Vários factores podem estar na origem, como psicológicos, biológicos e/ou sociais.
O aborto induzido é legal desde que efectuado de acordo com a legislação em vigor. Em Portugal é considerado legal a interrupção voluntária desde 2007, mas se for efectuado até às dez semanas. Existem casos particulares em que o prazo é alargado.
Se realizado por opção da mulher ou casal é induzido, se for devido a malformação fetal, risco de vida da mulher ou consequência de uma violação, o método denomina-se de induzido terapêutico.
Métodos de indução:
Farmacológico
É administrado um medicamento que impede o desenvolvimento fetal, sendo este expulso pelo organismo. Pode ser necessário finalizar a expulsão no bloco operatório.
Após o procedimento, pode haver uma hemorragia (sangramento) maior do que a menstruação, dor, diarreia e febre.
Cirúrgico
O aborto é feito por aspiração, dilatação ou curetagem. Este procedimento é realizado no bloco operatório e requer anestesia geral ou parcial, consoante indicação do médico anestesista. É necessário internamento de dois ou três dias.
Na aspiração, o médico introduz um instrumento cirúrgico (cureta) no útero e remove o feto da parede uterina e feita aspiração com uma cânula flexível. Se o feto tiver mais de 6 semanas é necessário dilatação cervical para remoção.
Com mais de 6 semanas e até ás 12, a sucção é feita com um aparelho eléctrico de vácuo.
Na curetagem, o médico dilata a entrada do útero e retira o feto, placenta e saco embrionário com a cureta.
Complicações após o aborto
O aborto realizado por pessoal especializado e em hospitais ou clínicas especializadas e credenciadas reduz o risco de complicações. A probabilidade de ocorrerem é menor quanto mais cedo se fizer o aborto.
As complicações podem ser hemorragias, febre, remoção incompleta, infecções, perfuração do útero ou laceração cervical.
Se nos dias seguintes à alta ocorrer dores fortes na barriga, febre, aumentar a hemorragia ou sensação de mal-estar geral, deve dirigir-se de imediato à instituição onde efectuou o aborto.
Antes do internamento, é marcado uma consulta para o médico saber a história clínica, realizar uma ecografia para confirmar a gravidez e o tempo de gestação. Em alguns casos o médico pode pedir análises.
Também é informada sobre os diferentes métodos de interrupção, métodos contraceptivos e esclarecida sobre todas as dúvidas. É entregue um impresso onde a mulher assina, após ser devidamente esclarecida do acto, dando o seu consentimento informado. Se for menor de 16 anos ou incapaz psiquicamente, o consentimento é assinado por um dos pais ou representante legal.
Entre a consulta e o dia do aborto, é dado um período de três dias para reflexão. Se necessitar, pode pedir apoio psicológico ou da assistente social, durante e após a tomada de decisão.
Pode ser necessária uma consulta com o anestesista, se o método implicar qualquer tipo de anestesia.
Depois do aborto é marcado uma consulta com o ginecologista, passado pelo menos 15 dias. Também é feito o encaminhamento para a consulta de planeamento familiar.
conheçersaude
O aborto pode ser espontâneo se ocorrer naturalmente ou induzido se for provocado. Na indução o médico especialista pode recorrer a um agente farmacológico ou a técnicas cirúrgicas, nomeadamente a curetagem, dilatação ou aspiração.
O aborto induzido deve ser realizado por médicos especialistas, em meio hospitalar ou clínicas especializadas e credenciadas, reduzindo dessa forma a probabilidade de complicações após o aborto e durante a recuperação.
Tipos de aborto
- Aborto espontâneo
- Aborto induzido
O aborto designa-se de espontâneo porque não é planeado, vai contra o desejo da mulher. Vários factores podem estar na origem, como psicológicos, biológicos e/ou sociais.
O aborto induzido é legal desde que efectuado de acordo com a legislação em vigor. Em Portugal é considerado legal a interrupção voluntária desde 2007, mas se for efectuado até às dez semanas. Existem casos particulares em que o prazo é alargado.
Se realizado por opção da mulher ou casal é induzido, se for devido a malformação fetal, risco de vida da mulher ou consequência de uma violação, o método denomina-se de induzido terapêutico.
Métodos de indução:
Farmacológico
É administrado um medicamento que impede o desenvolvimento fetal, sendo este expulso pelo organismo. Pode ser necessário finalizar a expulsão no bloco operatório.
Após o procedimento, pode haver uma hemorragia (sangramento) maior do que a menstruação, dor, diarreia e febre.
Cirúrgico
O aborto é feito por aspiração, dilatação ou curetagem. Este procedimento é realizado no bloco operatório e requer anestesia geral ou parcial, consoante indicação do médico anestesista. É necessário internamento de dois ou três dias.
Na aspiração, o médico introduz um instrumento cirúrgico (cureta) no útero e remove o feto da parede uterina e feita aspiração com uma cânula flexível. Se o feto tiver mais de 6 semanas é necessário dilatação cervical para remoção.
Com mais de 6 semanas e até ás 12, a sucção é feita com um aparelho eléctrico de vácuo.
Na curetagem, o médico dilata a entrada do útero e retira o feto, placenta e saco embrionário com a cureta.
Complicações após o aborto
O aborto realizado por pessoal especializado e em hospitais ou clínicas especializadas e credenciadas reduz o risco de complicações. A probabilidade de ocorrerem é menor quanto mais cedo se fizer o aborto.
As complicações podem ser hemorragias, febre, remoção incompleta, infecções, perfuração do útero ou laceração cervical.
Se nos dias seguintes à alta ocorrer dores fortes na barriga, febre, aumentar a hemorragia ou sensação de mal-estar geral, deve dirigir-se de imediato à instituição onde efectuou o aborto.
Antes do internamento, é marcado uma consulta para o médico saber a história clínica, realizar uma ecografia para confirmar a gravidez e o tempo de gestação. Em alguns casos o médico pode pedir análises.
Também é informada sobre os diferentes métodos de interrupção, métodos contraceptivos e esclarecida sobre todas as dúvidas. É entregue um impresso onde a mulher assina, após ser devidamente esclarecida do acto, dando o seu consentimento informado. Se for menor de 16 anos ou incapaz psiquicamente, o consentimento é assinado por um dos pais ou representante legal.
Entre a consulta e o dia do aborto, é dado um período de três dias para reflexão. Se necessitar, pode pedir apoio psicológico ou da assistente social, durante e após a tomada de decisão.
Pode ser necessária uma consulta com o anestesista, se o método implicar qualquer tipo de anestesia.
Depois do aborto é marcado uma consulta com o ginecologista, passado pelo menos 15 dias. Também é feito o encaminhamento para a consulta de planeamento familiar.
joaninha- Fuga Power
- Idade : 28
Localização : Lisboa
Re: O aborto
só concordo com isto, porque existe violações. de resto, acho que se não querem ter filhos que usem precauções. isto claro, a falar do induzido até porque há pessoas que sofrem bastante por causa do aborto espontanêo.
' cláuu.- Fuga Forever
- Idade : 29
Re: O aborto
cláudiasofia. escreveu:só concordo com isto, porque existe violações. de resto, acho que se não querem ter filhos que usem precauções. isto claro, a falar do induzido até porque há pessoas que sofrem bastante por causa do aborto espontanêo.
Tudo dito!
Convidad- Convidado
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