Rui Tavares diz-se vítima de "caça ao independente"
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Rui Tavares diz-se vítima de "caça ao independente"
O eurodeputado Rui Tavares, que terça-feira abandonou a delegação do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu, acusou Francisco Louçã de promover uma "caça ao independente" e de ainda não ter aprendido a lidar com opiniões contrárias.
Em declarações a jornalistas em Bruxelas, um dia depois de ter anunciado a saída da delegação parlamentar do partido pelo qual foi eleito enquanto independente em 2009, Rui Tavares diz que essa candidatura foi também uma "aposta", pois "sabia por exemplo o que se tinha passado em Lisboa com o independente Sá Fernandes e queria de certa forma perceber se o BE tinha aprendido a lição e conseguia finalmente lidar com a independência no seu próprio seio".
"Não aprendeu, nitidamente não aprendeu a lidar com independência nem com independentes. Isso é uma coisa que eu hoje posso dizer", afirmou.
Rui Tavares diz que "havia uma ostracização que já vinha de 2010, discreta mas em curso", mas que ganhou forma publicamente quando, na última sexta-feira, Louçã publicou um texto na sua página de Facebook a sugerir que o eurodeputado independente estaria na origem de informações falsas colocadas na imprensa sobre os fundadores do Bloco, "fazendo desaparecer da história Fernando Rosas", substituído pelo ex-dirigente Daniel Oliveira, uma das vozes críticas da actual direcção do Bloco.
Considerando que se tratou de um "golpe baixo" e "quebra de lealdade", Rui Tavares diz que, numa lógica partidária, uma insinuação deste tipo tem uma mensagem muito clara: "os acólitos do líder compreendem que está dado um sinal de caça ao independente".
Rui Tavares justifica ser vítima dessa "caça" por ter publicamente discordado de actos do Bloco que não considerou responsáveis, como a recusa do partido em se encontrar com a "troika" da Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu, ou a moção de censura apresentada recentemente.
"Os partidos em Portugal não podem ter esta ideia de que um independente dá jeito quando é para conquistar uns votos e logo a seguir, de cada vez que ele discorda do partido é chato, porque o partido não sabe conviver com o facto de o independente escrever coisas que aliás se revelaram verdade, como por exemplo a não ida à troika ou a moção de censura", disse.
O deputado explicou que não abdicou pura e simplesmente do cargo pois isso seria "beneficiar o infractor", ou seja, o aparelho partidário que queria livrar-se de si, e justificou o facto de também ter mudado de "bancada", do Grupo da Esquerda Unitária para os Verdes, dado esta seguir mais o "europeísmo de esquerda" que defende.
Rui Tavares garantiu que contactou pela primeira vez o grupo dos Verdes na segunda-feira, e quando confrontado com declarações do líder Daniel Cohn Bendit, segundo o qual as consultas para a "transferência" decorriam há já dois meses, mostrou-se surpreendido.
"Evidentemente que não (...) É absolutamente falso", asseverou.
jn
Em declarações a jornalistas em Bruxelas, um dia depois de ter anunciado a saída da delegação parlamentar do partido pelo qual foi eleito enquanto independente em 2009, Rui Tavares diz que essa candidatura foi também uma "aposta", pois "sabia por exemplo o que se tinha passado em Lisboa com o independente Sá Fernandes e queria de certa forma perceber se o BE tinha aprendido a lição e conseguia finalmente lidar com a independência no seu próprio seio".
"Não aprendeu, nitidamente não aprendeu a lidar com independência nem com independentes. Isso é uma coisa que eu hoje posso dizer", afirmou.
Rui Tavares diz que "havia uma ostracização que já vinha de 2010, discreta mas em curso", mas que ganhou forma publicamente quando, na última sexta-feira, Louçã publicou um texto na sua página de Facebook a sugerir que o eurodeputado independente estaria na origem de informações falsas colocadas na imprensa sobre os fundadores do Bloco, "fazendo desaparecer da história Fernando Rosas", substituído pelo ex-dirigente Daniel Oliveira, uma das vozes críticas da actual direcção do Bloco.
Considerando que se tratou de um "golpe baixo" e "quebra de lealdade", Rui Tavares diz que, numa lógica partidária, uma insinuação deste tipo tem uma mensagem muito clara: "os acólitos do líder compreendem que está dado um sinal de caça ao independente".
Rui Tavares justifica ser vítima dessa "caça" por ter publicamente discordado de actos do Bloco que não considerou responsáveis, como a recusa do partido em se encontrar com a "troika" da Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu, ou a moção de censura apresentada recentemente.
"Os partidos em Portugal não podem ter esta ideia de que um independente dá jeito quando é para conquistar uns votos e logo a seguir, de cada vez que ele discorda do partido é chato, porque o partido não sabe conviver com o facto de o independente escrever coisas que aliás se revelaram verdade, como por exemplo a não ida à troika ou a moção de censura", disse.
O deputado explicou que não abdicou pura e simplesmente do cargo pois isso seria "beneficiar o infractor", ou seja, o aparelho partidário que queria livrar-se de si, e justificou o facto de também ter mudado de "bancada", do Grupo da Esquerda Unitária para os Verdes, dado esta seguir mais o "europeísmo de esquerda" que defende.
Rui Tavares garantiu que contactou pela primeira vez o grupo dos Verdes na segunda-feira, e quando confrontado com declarações do líder Daniel Cohn Bendit, segundo o qual as consultas para a "transferência" decorriam há já dois meses, mostrou-se surpreendido.
"Evidentemente que não (...) É absolutamente falso", asseverou.
jn
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