Sofia, princesa. Nunca tive muito tempo para exprimir tudo o que nunca fui capaz de exprimir, nunca tive tempo suficiente para te dizer ao certo o quanto te amava, o quanto precisava de ti, o quanto eu estava viciada em ter-te comigo, em poder dizer-te tudo o que precisavas de ouvir, de sentir. Sei que nunca fui uma amiga perfeita. Cometi os meus erros, como mulher mas acima de tudo como ser humano. Um amo-te? Sabes também que isso não chega, que isso nunca chegará para te conseguir transmitir todas as emoções, todos os sentimentos que puseste dentro de mim, mas eu tento. Eu percebo-te, eu sei que sofres todos os dias por coisas que valem a pena e por coisas que não valem. Sei que tens os teus momentos, aqueles em que só querias um buraco para te esconderes, ou aqueles em que precisas de um abraço, em que precisas de um alguém que te dê conforto e segurança e choras. Choras, porque não tens ninguém perto de ti que seja capaz de te dar tamanho conforto, que seja suficientemente importante para te ajudar e limpar as lágrimas. Posso estar longe, sei que estou mas sabes bem que se eu pudesse, acariciava-te e explicava-te o quanto tu és especial, o quanto é raro encontrar um alguém com um coração tão belo quanto o teu. Não são meras palavras, vindas de mim, que te vão fazer voltar ao que eras, eu sei disso, mas sei que as mesmas palavras te irão tocar no coração, e te irão fazer reflectir. Irás lembrar-te dos nossos grandes momentos, das nossas grande gargalhadas e acima de tudo, o momento em que nós fomos mais felizes, juntas, unidas como nunca fomos. Marta Sofia, amo-te.