[Artista] Joana Vasconcelos
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[Artista] Joana Vasconcelos
Joana Vasconcelos
BIOGRAFIA
Joana Vasconcelos, nasceu em Paris, dia 8 de Novembro de 1971, é uma artista plástica portuguesa contemporânea, considerada como uma das mais marcantes da última década. Formou-se no AR.CO, em 1996. Trabalha frequentemente com a escultura e a instalação. A sua mais famosa obra, Nectar pertence à Colecção Berardo e está exposta no Museu Colecção Berardo, instalado no CCB. Muitos dos seus trabalhos estão patentes em colecções privadas europeias. Na Bienal de Veneza, em 2005, a artista representou Portugal com A Noiva. Já ganhou diversos prémios, incluindo o concurso do Museu Berardo.
Em Fevereiro de 2008 irá inaugurar na Pinacoteca de São Paulo, o projecto "Contaminação", descrito como "um corpo têxtil, colorido, disforme e tentacular".
Em 30 de junho de 2009, uma das suas obras intitulada "Coração Independente Dourado" foi leiloada na Christie's por 192 mil euros. A peça foi arrematada por uma coleccionadora britânica anónima, que a emprestará ao Museu Berardo, em Lisboa.
PRÉMIOS
ENTREVISTA
BIOGRAFIA
Joana Vasconcelos, nasceu em Paris, dia 8 de Novembro de 1971, é uma artista plástica portuguesa contemporânea, considerada como uma das mais marcantes da última década. Formou-se no AR.CO, em 1996. Trabalha frequentemente com a escultura e a instalação. A sua mais famosa obra, Nectar pertence à Colecção Berardo e está exposta no Museu Colecção Berardo, instalado no CCB. Muitos dos seus trabalhos estão patentes em colecções privadas europeias. Na Bienal de Veneza, em 2005, a artista representou Portugal com A Noiva. Já ganhou diversos prémios, incluindo o concurso do Museu Berardo.
Em Fevereiro de 2008 irá inaugurar na Pinacoteca de São Paulo, o projecto "Contaminação", descrito como "um corpo têxtil, colorido, disforme e tentacular".
Em 30 de junho de 2009, uma das suas obras intitulada "Coração Independente Dourado" foi leiloada na Christie's por 192 mil euros. A peça foi arrematada por uma coleccionadora britânica anónima, que a emprestará ao Museu Berardo, em Lisboa.
PRÉMIOS
- Prémio Fundo Tabaqueira Arte Pública (2003)
- Inclusão de mais uma obra sua no Museu Colecção Berardo, após vencer o concurso lançado pela instituição
ENTREVISTA
- Entrevista a Joana Vasconcelos:
- A obra dela é uma garrafa lançada ao mar. Valoriza-a quem sabe ver mais do que só a preto e branco. Em algum porto alguém a há-de ler. E compreender. Joana Vasconcelos, 37 anos, continua a render o Mundo - talvez mais do que Portugal. Porque em Portugal ainda reina a herança da ditadura, esse "orgulhosamente sós" contra o qual a artista plástica diz lutar todos os dias.
O que apareceu primeiro: a arte ou as artes marciais?
As artes marciais.
O que há em comum entre elas?
As duas ensinaram-me a capacidade de observar, de trabalho, de concentração e principalmente, ensinaram-me a capacidade de esperar, de ter perseverança.
Disse que "ser artista é criar o seu proprio formulário". Qual é o seu?
Gostava eu de saber [Risos]. Depois era só fazer sempre igual. Com as entrevistas, com as perguntas que me fazem vou acrescentando alíneas ao meu formulário. É aí, também, que percebo quais são as preocupações em relação ao meu trabalho. Ao longo da vida, o formulário vai mudando. Talvez o possa completar quando tiver 80 anos.
Usa tampões, garrafas, talheres de plástico, comprimidos, panelas no seu trabalho. Seria o melhor rosto para uma campanha ao Ecoponto?
[Risos] Sou grande fã da reciclagem, reciclo naturalmente. A reciclagem deve fazer parte das nossas vidas, no quotidiano ou na vida artística. Reciclo imensas coisas aqui no atelier e uso esse tema no meu trabalho. Faço peças feitas a partir de roupa usada [Valquíria, 2004], de camisolas ou calças que já não usamos ou queremos deitar fora. Outras vezes também uso materiais completamente novos que vou buscar à fábrica. Mas principalmente reciclo conceitos.
Não foi o rosto da campanha do Ecoponto, mas foi escolhida para a campanha "Europe's West Coast". A escolha chateou muita gente do meio, os interpares?
Acho que sim. É natural porque o facto de haver uma pessoa a representar ou simbolizar um meio - ainda por cima, um meio tão diverso, com diferenmtes opiniões - é redutor. O meio é mais vasto e mais complexo do que apenas o meu trabalho. Por outro lado, ninguém aceitou aquilo e eu aceitei. Tive a coragem de dar a cara.
É a rainha de tudo o que não presta ou a rainha da transformação?
Da transformação! Esse "não presta" significaria que a nossa vida também não presta. E isso não é bem assim. Abordo aspectos da vida quotidiana e objectos com os quais vivemos – nós todos, pessoas da classe média baixa ou da classe média alta, muito ricos ou pouco ricos. Os objectos que uso são bastante intersociais e intergeraconais. Um espanador, por exemplo, existe em todas as casas portuguesas: nas mais ricas e nas mais pobres. E não quer dizer que um espanador não preste - até presta bastante. As panelas também são um discurso bastante intersocial. E os saltos altos também. Portanto, não falo exactamente dos materiais, mas do conceito que vem com esses materiais. São objectos que podem ter outro significado através da sua transformação. Mas são comuns a toda a gente. Nem são especialmente portugueses, são comuns a todas as culturas, a todas as nacionalidades. Relacionamo-nos com eles de formas diferentes consoante a nossa perspectiva pessoal, dependendo de onde vimos, de quem somos e do que pensamos sobre os assuntos.
O valor de uma obra de arte está no que se vê ou no que se usa para a conceber?
Nem num nem outro. Está no valor que se atribui a esse conjunto.
Já perdeu potenciais compradores/admiradores por não usar um material que seja valioso só por si, independentemente da sua transformação?Sim, sim, isso já me aconteceu. Há um preconceito em relação aos materiais. Há aquela ideia de que o material nobre é aquele que vale mais dinheiro ou que será mais rentável. Aprendi joalharia e habituei-me a trabalhar em ouro e prata, trabalhei com os materiais mais nobres e caros. E apercebi-me que essa dimensão do material é importante; mas também percebi que é possível fazer muito com muito pouco. De alguma maneira, consigo fazer luxo a partir de materiais pobres. Há quem não veja isso assim, há quem veja os materiais pobres como sendo sempre pobres e não lhes atribua outra dimensão que não essa. Depende sempre da perspectiva de cada um. Eu acho que em tudo na vida há sempre outro ponto de vista. Até nos materiais.
Ressuscitou o crochet numa altura em que os naprons caíram em desuso. Provocou um antes e um depois na vida do crochet?
[Risos] Espero que sim. Era esse o meu objectivo.
As senhoras que fizeram crochet a vida toda dizem-lhe o quê? Perguntam-lhe se tambem são artistas?
Ficam muito intrigadas por verem uma pessoa mais nova interessada na técnica, nos desenhos. Sou muito exigente, não compro um crochet qualquer. Procuro os melhores desenhos, os padrões menos comuns, a linha mais fina, com cores. As senhoras perguntam-me: "O que vai fazer com isto?" É engraçado, porque perceberam que compro crochet para outra utilização que não o uso doméstico. Isso criou uma relação diferente com as senhoras das feiras, com os vendedores. Já são eles próprios que escolhem para mim esses objectos diferentes. Isso é saber dar valor a materiais, a reciclar, a técnicas, a um saber que de alguma forma está a desaparecer. Não interessa para nada se é kitsch; o que interessa é a qualidade com que estes naprons foram feitos, as técnicas aplicadas e as formas como tudo isso se perspectiva. Agora, se as pessoas ficam pela ideia de que o crochet é foleiro, o que é que eu posso fazer? Se as pessoas não entendem que temos que dar uma volta aos nossos defeitos e à nossa pequenez e perspectivá-la de outra maneira, não posso fazer nada. Eu tento dar uma nova perspectiva, tento repensar assuntos que normalmente já estão arrumados na gaveta, tal e qual como o crochet – guardado e esquecido. Tento que pensem: "Afinal, isto não é assim tão mau!" Afinal, até envolveu imensa técnica, horas, pensamento, desenho, matemática. O crochet bonito era feito por mulheres com um grau de inteligência bastante alto, com conhecimentos de matemática, com paciência, com um jeito de mãos incrível. Os crochets não são maus e ponto final só porque já não estão na mda. As coisas não ficam más de um momento para o outro só porque as pessoas determinam que a moda já não é crochet e que o crochet é kitsch. O crochet tem qualidade como teve outrora e como terá no futuro. Na Bélgica, por exemplo, há imensas lojas que vendem naprons caríssimos. E como objecto de luxo. Só cá é que é foleiro.
Também usa medicamentos. Que político deitaria na sua cama toda feita de comprimidos Valium?
[Risos] Ah, o Santana Lopes!
E no seu sofá de aspirinas, que acontecimento depositaria?
[Risos] O Paris Dakar. Para os portugueses recuperarem da dor de cabeça de terem perdido.
A sua sandália gigante feita de tachos e panelas caberia no pé de que cinderela portuguesa?
De nenhuma. Essa peça, que há-de ser um par, chama-se Marilyn.
Fazer arte para todos tem preço?
Mas eu não faço arte para todos! Nem sei o que isso quer dizer, porque não acho isso possível. Ao longo destes anos tenho aprendido que as pessoas são todas muito diferentes, e as culturas também, e isso condiciona a forma como olhamos as coisas. Por exemplo, no Brasil as minhas peças são muito apreciadas, gostam imenso do crochet. Cá acham que não é um material nobre e não lhe atribuem tanto valor. Não é tanto o material que está em causa, nem sequer as pessoas, mas sim a sua cultura.
Mas ganhou pessoas que se calhar nunca entraram numa galeria de arte. É por isso que tem uma relação tão difícil com os críticos?
Bom, para já, acho que não há crítica em Portugal. Portanto, não sei do que me está a falar. Está a falar de umas pessoas que escrevem uma coisas de vez em quando. Mas crítica de arte não é bem isso. Nós não temos uma grande revista de opinião artística, grandes filósofos ou grandes pensadores de arte. Está a falar-me de uma classe que obviamente tenta fazer o seu trabalho o melhor possível, mas que se baseia em aspectos bastante conservadores na forma de olhar a arte contemporânea. Não quer dizer que não haja excepções – há, e eu conheço algumas. Mas quando pasaamos à crítica francesa, inglesa ou alemã aparecem pessoas a escrever e a dizer coisas diamentralmente opostas àquelas que se dizem em Portugal. Aqui, a crítica de arte ainda é muito conservadora.
Os curadores são mais conservadores do que as pessoas exteriores ao meio? Ou só mais snobes?
Nem uma nem outra, é uma questão cultural. Críticos e curadores são reflexos de uma coisa que é a cultura potuguesa. Agora, se em Portugal se pensa que ser intelectual é fazer coisas a preto e branco em matérias ditas nobres, então, realmente, não me inscrevo nesses paradigmas. É preciso pensar assim: O que é que em Portugal é considerado bom? E depois: O que é bom em Portugal é valido no mercado internacional? E depois ainda: os paradigmas portugueses são válidos em Portugal, mas são realistas no mercado internacional? Depois disto, fazemos a equação e chegamos à conclusão de que não. É uma questão de comparação. A apreciação das obras é diferente nos sítios. Às vezes, o que é bom aqui não é bom lá fora. Outras vezes, não é bom aqui, mas é bom lá fora. Outras vezes, é bom aqui e lá. Há casos, diferentes do meu, em que as pessoas são consideradas boas aqui e lá. E há outros casos em que só são considerados bons lá fora e aqui continuarão eternamente a não ser. A questão da fama, da intelectualidade, da caitação do meio, é tudo muito relativo e muda muuto com o tempo. Durante muito tempo, ninguém atribuiu importância ao trabalho da Helena Almeida. Depois, de repente, toda a gente começou a dizer que ela é uma grande artista. Ora, mas ela sempre foi!
Mas sente que abreviou o caminho das pessoas até à arte contemporânea?
Espero ter conseguido isso algumas vezes. Todos os artistas, quando interpelam pessoas numa dimensão pública, abreviam caminho. O lado público faz parte da dimensão da minha obra e se isso interpela bem as pessoas e produz nelas uma vontade de ir ver exposições, se as torna mais curiosas e atentas, então fazer isto vale a pena. Mas não sei se se consegue que seja sempre assim.
O que mais a irrita na pequenez portuguesa?
A pequenez [Risos]. A sensação de que não se deve partilhar e de que temos connosco a verdade: as nossas opiniões é que contam; as outras não. A forma como o mundo olha para as coisas não é especialmente importante. É essa a herança da ditaduta: o "orgulhosamente sós". E é contra isso que luto todos os dias.
E irrita-a ser conhecida como a artista que faz tudo em grande?
Os materiais não são o centro do meu trabalho, assim como a escala também não é. Não faço peças grandes porque é giro. A escala e o material resultam de uma ideia ou de um conceito que vou desenvolvemdo até encontrar a escala e o material correctos para o projecto. Muitas vezes a escala que ncontro advém do material escolhido para a ideia. Por exemplo, no caso do sapato, decidi: "Vou fazer um objecto que tenha a ver com a dualidade da vida feminina". E pensei: "Como vou articular a casa, a tradição, a reclusão do lar, a família com uma situação mais social, mais pública em que a mulher se apresenta?". E conclui: o salto alto é um símbolo da vida pública e as panelas são o símbolo óbvio da tradição e do privado. E depois pensei: "Como é que faço um sapato de panelas?" Foi assim que encontrei a escala para o sapato. Encontrei-a porque escolhi a penela típica do arroz, a número 16, porque é aquela que tem um discurso mais internacional. Em todo o mundo, até na China, toda a gente reconhece aquele sapato como sapato e aquela panela como panela. A escala é uma consequência do processo criativo. No mercado internacional, os estrangeiros olham para mim com o discurso de que sou uma portuguesa. Isso é uma particularidade óptima porque me torna bastante exótica. No meio artístico ninguém é português. Um português é mais exótico do que um chines ou um indiano. Essa particlularidade ajuda. Salvo raras excepções, que as pessoas conhecem, há poucos artistas portugueses no mercado internacional. O lado exótico é bom, ser portuguesa é uma vantagem. Por outro lado, não é bom porque os outros artistas internacionais têm um apoio mais forte do seu país em produções e na implementação económica do seu trabalho. Ainda por cima, a minha obra, por ser de grande escala, dificulta-me a vida. É mais difícil de transportar. E vou sempre de mais longe, não estou no centro da Europa. Isso torna os meus trabalhos mais caros, a minha capacidade económica é sempre inferior.
As suas instalações transparecem sempre uma certa sátira, uma certa ironia, um quase cinismo, uma crítica. Mas depois também estão muito associadas à alma, ao romantismo, à tradição, ao que de mais profundo existe em Portugal. Onde fica o seu ponto de equilíbrio?
Isso é que o que eu gostava de saber também [Risos]. Tenho peças mais críticas, outras mais românticas; umas mais difíceis, mais frias, outras mais belas, outras mais políticas, mais sociais, vou explorando vários aspectos na minha obra. E o que eu gostava era justamente de encontrar esse equilíbrio. É essa a minha procura. O equilíbrio também tem a ver com o equilíbrio da nossa sociedade. A questão é: Como é que nos nos vamos encontrando num mundo em transformação? Passa, obviamente, por momentos de grande euforia como os que vivemos num passado relativamente recente e por momentos de grande crise, como os que estamos a viver agora. Na arte também é assim, há períodos para peças fantásticas e outros para peças menos exuberantes. É assim também na minha obra. O equilíbrio leva uma vida inteira.
Inaugurou este mês ao Brasil, na Pinacoteca de São Paulo, o seu maior projecto de sempre, baptizado "Contaminação". Contaminação de quê?
É aquela sensação do Brasil, de pobreza misturada com uma riqueza cultural incrível. No fundo, é um jogo, uma contradição louca entre o gosto pela vida, um sítio maravilhoso, com características naturais muito fortes e uma pobreza que se faz sentir nas ruas. Aquela peça é exuberante, grande, colorida. Mas ao mesmo tempo contamina o espaço e tem uma série de braços, de tentáculos que parece que vão engolir o edifício, o espaço. E essa sensação não é forçosamente boa, porque aquela cor toda não quer dizer que aquilo seja agradável. Essa peça consegue esse paradoxo entre ser visualmente muito apelativa sem ser muito fácil de se ler.
É preciso mais sensibilidade ou mais bom senso para saber interpretar o seu trabalho?
As duas. Depende de cada um. Ambas são válidas e necessárias.
Usou 14 mil tampões para construir "A noiva" [apresentada na Bienal de Veneza, em 2005] e para questionar os valores da virgindade. O publicitário brasileiro Edson Athayde disse uma vez que "já não não há mulheres virgens, homens honestos e políticos sinceros". O que é mais difícil de encontrar?
Não faço ideia, porque não ando a fazer contabilidade. A coisa mais importante é que as mulheres sejam honestas no dia do seu casamento. Honestas consigo próprias, com as suas famíliias e com quem vão casar. Isso talvez seja a coisa mais dificil de encontrar.
Por que razão é tão criticada pelas mulheres?
Porque, ao contrário das pessoas que pensam que sou feminista, abordo temas muito difíceis: critico as mulheres que continuam a absorver a tradição ou que continuam a não saber fazer uso da sua liberdade. Somos de uma geração em que as mulheres foram ajudadas com uma série de liberdades que muitas vezes não sabem usar nem estimar. E há muitas mulheres no mundo que não têm o mesmo. Muitas vezes não usamos bem nem damos valor à liberdade que conquistámos. As mulheres deviam dar mais valor à sua capacidade de fazerem parte da democracia, à capacidade de poderem exercer o direiro de voto, à capacidade que tem a liberdade sexual.
Joana da Cunha Freitas, que realizou o documentário "Coração independente", sobre a sua obra, disse que "não vê beleza nenhuma nas quedas". Nem nas de alguns políticos?
[Risos]. Depende dos políticos. E se caem de muito alto ou não. Quando as coisas são bem construídas é horrível vê-las desaparecer. Quando são mal construídas é estranho assistir à sua queda porque nunca deviam sequer ter existido. Daí que não consiga mesmo ver beleza nas quedas.
Tem alguma parte do seu corpo no seguro: as mãos ou a cabeça?
Não há seguro nenhum que me valha [Risos]. Enquanto as minhas mãos e a minha cabeça puderem produzir tudo bem; quando lhes acontecer alguma cosa, o que é que o seguro pode pagar? A vida não se faz de fazer seguros, de reformas ou contas poupanças. A vida faz-se trabalhando, investindo, enquanto isso for possível. Quando não for... mas como tive uma avó que pintou até morrer, espero poder ser como ela.
A quem gostaria que chegasse a mensagem que está dentro da sua garrafa e não só necessariamente dentro "Message in a bottle"?
"Message in a bottle" é muito poético. Essa peça foi feita quando eu estava no Japão, muito longe de Portugal. Achei que seria poético fazer chegar a minha mensagem ao maior número de pessoas possível. Mas também é poético quando se coloca a garrafa no mar, sabendo que ela pode chegar a qualquer porto. É assim que me sinto: uma pessoa que tem uma obra que pode ser apreciada num outro porto qualquer.
Helena Teixeira da Silva - Fevereiro de 2009
brito- Fugitivo Pro
- Idade : 30
Localização : Lisboa
Re: [Artista] Joana Vasconcelos
Grande topico!
tiagomoura- AdminFuga
- Idade : 30
Localização : Santo Tirso
Re: [Artista] Joana Vasconcelos
muito bom , brito *
a senhora é um bocado feia :x (desculpem, estava a brincar!)
a senhora é um bocado feia :x (desculpem, estava a brincar!)
' cláuu.- Fuga Forever
- Idade : 29
Re: [Artista] Joana Vasconcelos
Beleza nao e' sinonimo de talento.
E talento, esta senhora tem muito.
E talento, esta senhora tem muito.
tiagomoura- AdminFuga
- Idade : 30
Localização : Santo Tirso
Re: [Artista] Joana Vasconcelos
A sério não entendo o porquê de avaliarem as pessoas pela cara LOL
O talento não vem da cara , está dentro de nós (:
O talento não vem da cara , está dentro de nós (:
miguelf- Master Fuga
- Idade : 28
Localização : Lisboa
Re: [Artista] Joana Vasconcelos
eu estava a brincar, ela tem mesmo bastante talento.
não a avaliei pela cara |:
era mesmo só no gozo , peço desculpa!
não a avaliei pela cara |:
era mesmo só no gozo , peço desculpa!
' cláuu.- Fuga Forever
- Idade : 29
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