Treinador do Paços de Ferreira responde às suas questões

Dos relvados ao banco de suplentes em apenas uma semana. Foi assim a trajectória de Rui Vitória entre o final da vida de futebolista, no Alcochetense, e o início da carreira de treinador, no Vilafranquense, oito dias depois. Tinha 32 anos quando pendurou as chuteiras e abraçou um novo desafio de uma vida inteiramente dedicada ao desporto. Para além do futebol, o actual treinador do Paços de Ferreira nunca deixou de apostar na formação pessoal e tirou o curso superior de educação física, começando a dar aulas aos 19 anos, actividade que apenas suspendeu no início da presente época.

As maiores exigências do principal campeonato português assim o exigiam. Depois de cinco épocas no comando do Fátima, equipa que subiu, por duas vezes, da 2.ª Divisão à Liga de Honra, surgiu o convite do Paços de Ferreira e Rui Vitória optou por deixar de leccionar na Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca, de onde é natural. Ficou o futebol e outra das grandes paixões, a música, já que gosta de tocar bateria.

Na Capital do Móvel, não demorou a mostrar serviço, colocando os castores a jogar um futebol que mereceu rasgados elogios da crítica e que, sobretudo, teve resultados práticos. A um campeonato livre de sobressaltos classificativos, juntou um percurso quase perfeito na Taça da Liga, que vai culminar na disputa da final com o detentor do troféu, o Benfica.

jn