Leão resiste e segura Izmailov até 2013

Administração do clube de Alvalade não vai deixar sair Marat Izmailov. Contrato é para cumprir, preferencialmente a jogar.

Mudou a estrutura do futebol do Sporting, com a entrada de José Couceiro para director-geral, e mudou também a forma de olhar para o caso Izmailov. E nesta altura os leões olham para o médio como um activo a ter em conta, para segurar até ao final do contrato, que termina em 2013.

Marat Izmailov está prestes a regressar à Academia depois da recuperação da intervenção cirúrgica ao joelho direito, processo todo ele dividido entre uma clínica de Munique, na Alemanha, e a de António Gaspar, em Lisboa [ver outra peça]. E mesmo com todos os problemas existentes entre o russo e o Sporting - desde que este se recusou a jogar frente ao Atlético de Madrid, na época passada, com viagem não autorizada à Rússia e desavença com o director-desportivo, Costinha -, o clube de Alvalade não pretende, neste momento, deixar sair o jogador, mesmo mediante proposta a ser agora apresentada.

Os leões estão preparados para resistir a todo o tipo de pressão e nesta altura um dado novo surge: se há poucas semanas equacionavam uma rescisão de contrato, alegando justa causa mas mantendo os direitos desportivos, agora querem ficar com o médio e, se possível, para entrar nas contas do treinador Paulo Sérgio, para jogar. Mesmo que as divergências não se possam ultrapassar, mesmo que o jogador não esteja apto para jogar, é posição assumida em Alvalade que o contrato de Marat Izmailov é para cumprir até ao fim.

Ou seja, Sporting não quer correr o risco de ver o jogador rumar para outro emblema, até em Portugal, como aconteceu com João Moutinho, que agora veste as cores do FC Porto - recorde-se na altura da transferência do internacional português para o dragão chegou a falar-se na possibilidade de Izmailov seguir o mesmo caminho.

O vínculo do jogador russo com o clube de Alvalade é válido até ao final da temporada 2012/13 e este está seguro pelos verde-e-brancos por uma cláusula de rescisão de 25 milhões de euros.

abola