Lateral-esquerdo é prioridade

O jogo com Marítimo tornou mais evidente necessidade de encontrar substituto para Coentrão. Peixoto e Fábio Faria estão longe de convencer. Intenção de contratar avançado mantém-se, mas deixou de ser principal preocupação.

Com o campeonato ainda como objectivo, face a uma desvantagem de oito pontos para o FC Porto entendida como recuperável, com a Taça de Portugal, a Taça da Liga e a Liga Europa pela frente, os responsáveis do Benfica entendem que este mercado de Janeiro é oportuno para encontrar um novo rosto para o lado esquerdo da defesa.

Esta ideia já existia antes da partida com o Marítimo, mas após o encontro de anteontem, durante o qual Jorge Jesus experimentou as duas soluções que tem para a posição, Fábio Faria, que jogou os primeiros 45 minutos, e César Peixoto, que realizou toda a etapa complementar, tornou-se mais urgente a necessidade de reforçar o sector e encontrar um substituto para Fábio Coentrão.

Foi precisamente a ausência do internacional português que desencadeou o agravamento da situação. Coentrão tem sido soberano e indiscutível, mas na sua ausência, como aconteceu com os madeirenses, o Benfica não tem opção à altura. E apenas um jogador para uma temporada tão longa e na qual os encarnados ainda têm quatro frentes para disputar parece muito pouco.

Coentrão, recorde-se, falhou o jogo da Taça da Liga depois de ter visto o vermelho na partida com o Rio Ave em teoria para que cumprisse castigo e pudesse jogar a importante deslocação a Leiria, no próximo fim-de-semana, para o campeonato), mas continua em perigo, com quatro amarelos, pelo que mais tarde ou mais cedo poderá ver mesmo aquele cartão amarelo que o impeça de realizar um desafio importante da Liga portuguesa.

abola