Colecistite
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Colecistite
A colecistite é uma inflamação na vesícula biliar. É um órgão pequeno com a forma de saco, localizado na parte superior direita da barriga (abdómen).
A vesícula funciona como um reservatório de bílis (líquido produzido pelo fígado). A bílis contém enzimas que desfazem as gorduras dos alimentos e actua a nível do intestino (duodeno).
Origem
O colesterol ou pigmentos biliares que existem na bílis, formam depósitos no interior da vesícula chamados de cálculos biliares (pedras na vesícula). Se algum destes cálculos sai da vesícula e fica preso nos canais biliares (canais que levam a bílis até ao intestino), faz com que a bílis fique presa dentro da vesícula e provoca inflamação na parede desta, ou seja a colecistite.
Os tumores do canal cístico também podem originar colecistite devido a provocarem obstrução dos canais biliares.
Pode surgir colecistite alitiásica (sem pedra) em pessoas que estejam algum tempo sem comer pela boca, após queimaduras graves, traumatismos, bacteremia, após o parto, imunodeprimidos e portadores de sida.
Prevenção
A melhor forma de actuar é sobre os factores de risco para prevenir a formação dos cálculos. Em alguns factores não se pode actuar como a gravidez e o envelhecimento. Outros como a obesidade e alimentação rica em gorduras devem ser alteradas para a prática de exercício físico e alimentação saudável.
Tipos de colecistite
A colecistite pode ser aguda ou crónica. Na aguda o cálculo que está a provocar a obstrução sai por si só, mas o doente continua a referir desconforto abdominal ligeiro durante aproximadamente 24 horas. Na crónica o cálculo não sai causando complicações.
Complicações
Se não for tratada de imediato provoca a morte dos tecidos da vesícula.
Também pode ocorrer a ruptura da parede, originando:
- Infecção no abdómen (peritonite)
- Formação de fístula (falso canal) para o intestino
- Septicemia (infecção geral)
- Formação de abcessos.
Pessoas atingidas
- As mulheres e as pessoas com mais de 40 anos
- Mulheres grávidas ou que tomam a pílula
- Obesos (pessoas gordas)
- Pessoas que perdem peso rapidamente
- Pessoas com dietas ricas em gordura.
Sinais e sintomas
Os sintomas não são iguais em todas as pessoas. Nas crianças pequenas e idosos podem ser muito suaves.
- Cólica biliar: dor ou sensação de pressão após as refeições
- Sensação de enfartamento
- Febre baixa e arrepios
- Leucocitose (aumento do número de leucócitos no sangue)
- Enjoos e vómitos
- Perda de apetite
- Cor amarelada da pele e mucosas
- Urina escura
- Diminuição dos movimentos do intestino e gases.
A ecografia permite confirmar a doença.
Na colecistite aguda, a pessoa é internada para fazer antibiótico e outros medicamentos para aliviar e controlar os sintomas. Pode recuperar em casa quando passar a dor, os sinais de infecção, e consiga comer e beber.
Grande percentagem destas pessoas sofre novos episódios de colecistite, pelo que o médico recomenda a colecistectomia (remoção da vesícula através de cirurgia), após passar a fase aguda.
Na colecistite crónica o tratamento indicado é a colecistectomia.
Após retirar a vesícula, não há grandes alterações gastrointestinais ou de outra natureza. É aconselhável reduzir o consumo de gorduras.
Prognóstico
A recuperação total é feita em poucos dias. Se houver complicações graves como perfuração e propagação da infecção a recuperação é lente e longa.
A colecistectomia previne novos episódios. Se na remoção da vesícula ficarem pequenos cálculos nos canais biliares, podem originar novo episódio mesmo sem vesícula.
conheçersaude
A vesícula funciona como um reservatório de bílis (líquido produzido pelo fígado). A bílis contém enzimas que desfazem as gorduras dos alimentos e actua a nível do intestino (duodeno).
Origem
O colesterol ou pigmentos biliares que existem na bílis, formam depósitos no interior da vesícula chamados de cálculos biliares (pedras na vesícula). Se algum destes cálculos sai da vesícula e fica preso nos canais biliares (canais que levam a bílis até ao intestino), faz com que a bílis fique presa dentro da vesícula e provoca inflamação na parede desta, ou seja a colecistite.
Os tumores do canal cístico também podem originar colecistite devido a provocarem obstrução dos canais biliares.
Pode surgir colecistite alitiásica (sem pedra) em pessoas que estejam algum tempo sem comer pela boca, após queimaduras graves, traumatismos, bacteremia, após o parto, imunodeprimidos e portadores de sida.
Prevenção
A melhor forma de actuar é sobre os factores de risco para prevenir a formação dos cálculos. Em alguns factores não se pode actuar como a gravidez e o envelhecimento. Outros como a obesidade e alimentação rica em gorduras devem ser alteradas para a prática de exercício físico e alimentação saudável.
Tipos de colecistite
A colecistite pode ser aguda ou crónica. Na aguda o cálculo que está a provocar a obstrução sai por si só, mas o doente continua a referir desconforto abdominal ligeiro durante aproximadamente 24 horas. Na crónica o cálculo não sai causando complicações.
Complicações
Se não for tratada de imediato provoca a morte dos tecidos da vesícula.
Também pode ocorrer a ruptura da parede, originando:
- Infecção no abdómen (peritonite)
- Formação de fístula (falso canal) para o intestino
- Septicemia (infecção geral)
- Formação de abcessos.
Pessoas atingidas
- As mulheres e as pessoas com mais de 40 anos
- Mulheres grávidas ou que tomam a pílula
- Obesos (pessoas gordas)
- Pessoas que perdem peso rapidamente
- Pessoas com dietas ricas em gordura.
Sinais e sintomas
Os sintomas não são iguais em todas as pessoas. Nas crianças pequenas e idosos podem ser muito suaves.
- Cólica biliar: dor ou sensação de pressão após as refeições
- Sensação de enfartamento
- Febre baixa e arrepios
- Leucocitose (aumento do número de leucócitos no sangue)
- Enjoos e vómitos
- Perda de apetite
- Cor amarelada da pele e mucosas
- Urina escura
- Diminuição dos movimentos do intestino e gases.
A ecografia permite confirmar a doença.
Na colecistite aguda, a pessoa é internada para fazer antibiótico e outros medicamentos para aliviar e controlar os sintomas. Pode recuperar em casa quando passar a dor, os sinais de infecção, e consiga comer e beber.
Grande percentagem destas pessoas sofre novos episódios de colecistite, pelo que o médico recomenda a colecistectomia (remoção da vesícula através de cirurgia), após passar a fase aguda.
Na colecistite crónica o tratamento indicado é a colecistectomia.
Após retirar a vesícula, não há grandes alterações gastrointestinais ou de outra natureza. É aconselhável reduzir o consumo de gorduras.
Prognóstico
A recuperação total é feita em poucos dias. Se houver complicações graves como perfuração e propagação da infecção a recuperação é lente e longa.
A colecistectomia previne novos episódios. Se na remoção da vesícula ficarem pequenos cálculos nos canais biliares, podem originar novo episódio mesmo sem vesícula.
conheçersaude
joaninha- Fuga Power
- Idade : 28
Localização : Lisboa
Re: Colecistite
joaninha escreveu:A colecistite é uma inflamação na vesícula biliar. É um órgão pequeno com a forma de saco, localizado na parte superior direita da barriga (abdómen).
A vesícula funciona como um reservatório de bílis (líquido produzido pelo fígado). A bílis contém enzimas que desfazem as gorduras dos alimentos e actua a nível do intestino (duodeno).
Origem
O colesterol ou pigmentos biliares que existem na bílis, formam depósitos no interior da vesícula chamados de cálculos biliares (pedras na vesícula). Se algum destes cálculos sai da vesícula e fica preso nos canais biliares (canais que levam a bílis até ao intestino), faz com que a bílis fique presa dentro da vesícula e provoca inflamação na parede desta, ou seja a colecistite.
Os tumores do canal cístico também podem originar colecistite devido a provocarem obstrução dos canais biliares.
Pode surgir colecistite alitiásica (sem pedra) em pessoas que estejam algum tempo sem comer pela boca, após queimaduras graves, traumatismos, bacteremia, após o parto, imunodeprimidos e portadores de sida.
Prevenção
A melhor forma de actuar é sobre os factores de risco para prevenir a formação dos cálculos. Em alguns factores não se pode actuar como a gravidez e o envelhecimento. Outros como a obesidade e alimentação rica em gorduras devem ser alteradas para a prática de exercício físico e alimentação saudável.
Tipos de colecistite
A colecistite pode ser aguda ou crónica. Na aguda o cálculo que está a provocar a obstrução sai por si só, mas o doente continua a referir desconforto abdominal ligeiro durante aproximadamente 24 horas. Na crónica o cálculo não sai causando complicações.
Complicações
Se não for tratada de imediato provoca a morte dos tecidos da vesícula.
Também pode ocorrer a ruptura da parede, originando:
- Infecção no abdómen (peritonite)
- Formação de fístula (falso canal) para o intestino
- Septicemia (infecção geral)
- Formação de abcessos.
Pessoas atingidas
- As mulheres e as pessoas com mais de 40 anos
- Mulheres grávidas ou que tomam a pílula
- Obesos (pessoas gordas)
- Pessoas que perdem peso rapidamente
- Pessoas com dietas ricas em gordura.
Sinais e sintomas
Os sintomas não são iguais em todas as pessoas. Nas crianças pequenas e idosos podem ser muito suaves.
- Cólica biliar: dor ou sensação de pressão após as refeições
- Sensação de enfartamento
- Febre baixa e arrepios
- Leucocitose (aumento do número de leucócitos no sangue)
- Enjoos e vómitos
- Perda de apetite
- Cor amarelada da pele e mucosas
- Urina escura
- Diminuição dos movimentos do intestino e gases.
A ecografia permite confirmar a doença.
Na colecistite aguda, a pessoa é internada para fazer antibiótico e outros medicamentos para aliviar e controlar os sintomas. Pode recuperar em casa quando passar a dor, os sinais de infecção, e consiga comer e beber.
Grande percentagem destas pessoas sofre novos episódios de colecistite, pelo que o médico recomenda a colecistectomia (remoção da vesícula através de cirurgia), após passar a fase aguda.
Na colecistite crónica o tratamento indicado é a colecistectomia.
Após retirar a vesícula, não há grandes alterações gastrointestinais ou de outra natureza. É aconselhável reduzir o consumo de gorduras.
Prognóstico
A recuperação total é feita em poucos dias. Se houver complicações graves como perfuração e propagação da infecção a recuperação é lente e longa.
A colecistectomia previne novos episódios. Se na remoção da vesícula ficarem pequenos cálculos nos canais biliares, podem originar novo episódio mesmo sem vesícula.
conheçersaude
convém referir bem a fonte http://www.conhecersaude.com/adultos/3015-Colecistite.html
Obrigado
ConhecerSaude- Fuguinhas
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