Desapareceu da base de dados e desde aí está inibida de conduzir
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Desapareceu da base de dados e desde aí está inibida de conduzir
Uma jovem de Bragança está inibida de conduzir há meio ano por alegadamente ter "desaparecido" da base de dados do Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres, um caso que o presidente de Prevenção Rodoviária Portuguesa já classificou de "estapafúrdio"
Segundo José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, tem havido "confusões" desde a fusão de alguns organismos e serviços no Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT), mas garante que este caso de Bragança "é surrealista".
A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) é a entidade responsável pela formação para a obtenção de licença de condução de motociclos para jovens com mais de 14 anos, como a que Cláudia Macedo obteve e que lhe foi validada pelo IMTT.
Ao completarem 16 anos, os jovens têm de requerer a revalidação da licença, que passa a definitiva.
Assim esperava Cláudia, quando em Março entregou toda a documentação na delegação de Bragança do IMTT, incluindo a licença provisória que o instituto lhe tinha validado.
Mas o organismo que anteriormente a tinha habilitado para conduzir diz-lhe agora que nada consta sobre ela na base de dados e há meio ano que a jovem está inibida de pegar na mota e já perdeu a conta, ela e a mãe, às "viagens" que fizeram ao IMTT para tentar resolver a situação.
"Só sei que gastei 400 euros para tirar a carta à garota e mais de três mil euros na mota e agora não tem nada e não pode conduzir. O porquê é o que eu quero saber", explicou a mãe, Aida Moreno, à Lusa.
Segundo alega, na delegação de Bragança do IMTT começaram por dizer que a culpa era da empresa onde fez a formação, depois que "o problema era lá de baixo [de Lisboa] e até à data ainda não conseguiram resolver a situação".
"Choca-me que uma jovem esteja impedida de conduzir por causa de uma questão burocrática do IMTT", disse à Lusa o presidente da PRP, José Manuel Trigoso, que garantiu já ter tentado falar com aquele organismo "mas está tudo de férias".
A PRP garante que enviou toda a documentação para o IMTT e prova disso é que os restantes jovens que fizeram o mesmo curso que Cláudia Macedo, em Abril de 2010, não têm problemas.
"Este é um caso estapafúrdio: depois de carimbar como válida a licença, o IMTT vem dizer que não tem dados para revalidá-la. Não faz sentido nenhum", considerou o presidente da PRP, que classificou a situação de "completamente surrealista".
Embora não seja responsabilidade desta entidade, José Manuel Trigoso garantiu que continuará a tentar averiguar junto do IMTT o que se passa.
A PRP tem conhecimento de outros problemas com estas licenças em outras zonas do país, mas que o IMTT tem remediado com uma guia de substituição que vai sendo sucessivamente renovada.
José Manuel Trigoso afirmou que a "fusão no IMTT foi feita um pouco à pressa e houve alguns casos em que algumas mudanças não foram feitas com a segurança necessária".
Aponta como exemplo a recente polémica com a renovação das cartas de condução que apanhou desprevenidos muito condutores com o limite de idade de 50 anos.
"Tem sido um pouco confuso, mas estes acasos têm sido sempre resolvidos com bom senso", afirmou.
jn
Segundo José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, tem havido "confusões" desde a fusão de alguns organismos e serviços no Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT), mas garante que este caso de Bragança "é surrealista".
A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) é a entidade responsável pela formação para a obtenção de licença de condução de motociclos para jovens com mais de 14 anos, como a que Cláudia Macedo obteve e que lhe foi validada pelo IMTT.
Ao completarem 16 anos, os jovens têm de requerer a revalidação da licença, que passa a definitiva.
Assim esperava Cláudia, quando em Março entregou toda a documentação na delegação de Bragança do IMTT, incluindo a licença provisória que o instituto lhe tinha validado.
Mas o organismo que anteriormente a tinha habilitado para conduzir diz-lhe agora que nada consta sobre ela na base de dados e há meio ano que a jovem está inibida de pegar na mota e já perdeu a conta, ela e a mãe, às "viagens" que fizeram ao IMTT para tentar resolver a situação.
"Só sei que gastei 400 euros para tirar a carta à garota e mais de três mil euros na mota e agora não tem nada e não pode conduzir. O porquê é o que eu quero saber", explicou a mãe, Aida Moreno, à Lusa.
Segundo alega, na delegação de Bragança do IMTT começaram por dizer que a culpa era da empresa onde fez a formação, depois que "o problema era lá de baixo [de Lisboa] e até à data ainda não conseguiram resolver a situação".
"Choca-me que uma jovem esteja impedida de conduzir por causa de uma questão burocrática do IMTT", disse à Lusa o presidente da PRP, José Manuel Trigoso, que garantiu já ter tentado falar com aquele organismo "mas está tudo de férias".
A PRP garante que enviou toda a documentação para o IMTT e prova disso é que os restantes jovens que fizeram o mesmo curso que Cláudia Macedo, em Abril de 2010, não têm problemas.
"Este é um caso estapafúrdio: depois de carimbar como válida a licença, o IMTT vem dizer que não tem dados para revalidá-la. Não faz sentido nenhum", considerou o presidente da PRP, que classificou a situação de "completamente surrealista".
Embora não seja responsabilidade desta entidade, José Manuel Trigoso garantiu que continuará a tentar averiguar junto do IMTT o que se passa.
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Aponta como exemplo a recente polémica com a renovação das cartas de condução que apanhou desprevenidos muito condutores com o limite de idade de 50 anos.
"Tem sido um pouco confuso, mas estes acasos têm sido sempre resolvidos com bom senso", afirmou.
jn
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