Sargentos reiteram "estranheza" pela forma como Santos Silva tratou promoções
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Sargentos reiteram "estranheza" pela forma como Santos Silva tratou promoções
O presidente da Associação Nacional de Sargentos reiterou este sábado "a estranheza" dos militares pela forma como o ex-ministro da Defesa Santos Silva tratou a questão das promoções, lamentando a "ligeireza" de sucessivos Governos no tratamento das matérias do setor.
Questionado pela Lusa sobre a notícia do jornal Expresso, que refere que o antigo ministro da Defesa Augusto Santos Silva só "travou" as promoções militares depois das eleições, o presidente da Associação Nacional de Sargentos, António Lima Coelho, disse ainda não ter lido o que escreve o semanário, mas lembrou o que já na altura a associação disse.
"Já naquela altura a Associação Nacional de Sargentos teve oportunidade de transmitir o nosso incómodo, a nossa estranheza pela forma como tudo foi tratado pelo anterior ministro da Defesa a uns dias de terminar o seu mandato", afirmou Lima Coelho.
Lima Coelho sublinhou, contudo, que o que mais preocupa a associação "é alguma ligeireza com que há demasiados anos matérias tão sensíveis como as relativas à Defesa têm sido tratadas por sucessivos Governos".
Recusando a ideia de que os militares cometeram qualquer ilegalidade, o presidente da Associação Nacional dos Sargentos frisou que a classe "não está acima da lei" e, pelo contrário, tem "um compromisso maior de cumprir e fazer cumprir as leis".
"Por isso, toda esta novela política, toda esta forma de arremesso político com os militares nos incomoda profundamente", acrescentou.
Interrogado se espera do novo ministro José Pedro Aguiar-Branco uma atitude diferente da do seu antecessor na pasta, Lima Coelho disse que a expetativa não é apenas para este novo Governo, mas para todos os executivos.
Pois, continuou, os militares não podem ser utilizados "em chicana política" e estão "acima de todos esses joguinhos de bastidores".
"Os militares têm uma missão perante os cidadãos, perante o país que vai muito além dos interesses político-partidários ou das sedes de poder venham elas de quem vierem", sustentou.
Em declarações ao Expresso, o antigo ministro Santos Silva confirma que o despacho em que ordenou às chefias militares que procedessem de "de imediato à regulação de situações ilegais" detetadas pela Inspeção-Geral de Finanças relativas a promoções e progressões de oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea, só saiu do seu gabinete quando faltavam quatro dias para a tomada de posse do novo Governo.
"Fiz o que tinha de fazer", afirma Santos Silva, adiantando que só recebeu em meados de junho o despacho das Finanças que concluía a auditoria da Inspecção-Geral.
"Tinha passado o período de contestação, já era o relatório final que concluía pela existência de ilegalidades", refere o antigo ministro da Defesa, garantindo que a sua decisão "entra na esfera de competência de um Governo de gestão por ser matéria urgente e grave".
jn
Questionado pela Lusa sobre a notícia do jornal Expresso, que refere que o antigo ministro da Defesa Augusto Santos Silva só "travou" as promoções militares depois das eleições, o presidente da Associação Nacional de Sargentos, António Lima Coelho, disse ainda não ter lido o que escreve o semanário, mas lembrou o que já na altura a associação disse.
"Já naquela altura a Associação Nacional de Sargentos teve oportunidade de transmitir o nosso incómodo, a nossa estranheza pela forma como tudo foi tratado pelo anterior ministro da Defesa a uns dias de terminar o seu mandato", afirmou Lima Coelho.
Lima Coelho sublinhou, contudo, que o que mais preocupa a associação "é alguma ligeireza com que há demasiados anos matérias tão sensíveis como as relativas à Defesa têm sido tratadas por sucessivos Governos".
Recusando a ideia de que os militares cometeram qualquer ilegalidade, o presidente da Associação Nacional dos Sargentos frisou que a classe "não está acima da lei" e, pelo contrário, tem "um compromisso maior de cumprir e fazer cumprir as leis".
"Por isso, toda esta novela política, toda esta forma de arremesso político com os militares nos incomoda profundamente", acrescentou.
Interrogado se espera do novo ministro José Pedro Aguiar-Branco uma atitude diferente da do seu antecessor na pasta, Lima Coelho disse que a expetativa não é apenas para este novo Governo, mas para todos os executivos.
Pois, continuou, os militares não podem ser utilizados "em chicana política" e estão "acima de todos esses joguinhos de bastidores".
"Os militares têm uma missão perante os cidadãos, perante o país que vai muito além dos interesses político-partidários ou das sedes de poder venham elas de quem vierem", sustentou.
Em declarações ao Expresso, o antigo ministro Santos Silva confirma que o despacho em que ordenou às chefias militares que procedessem de "de imediato à regulação de situações ilegais" detetadas pela Inspeção-Geral de Finanças relativas a promoções e progressões de oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea, só saiu do seu gabinete quando faltavam quatro dias para a tomada de posse do novo Governo.
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