Ministro da Defesa admite analisar contratação de mil praças no exército
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Ministro da Defesa admite analisar contratação de mil praças no exército
O ministro da Defesa, Aguiar Branco, evitou o comentário directo à notícia sobre a contratação de mil praças divulgada, este sábado, mas admitiu analisar o caso.
"Todas as matérias são objecto de estudo e de análise e quando houver alguma indicação a dar a esse propósito será dada", disse o ministro da Defesa aos jornalistas à margem da cerimónia do Dia da Arma de Infantaria e da escola Prática de Infantaria, que decorreu esta manhã em Mafra.
O titular da pasta da Defesa reagia assim à notícia, este sábado, avançada pelo Diário de Notícias segundo a qual o Exército terá incorporado esta ano mais de um milhar de voluntários, na categoria de praças, "sem ter autorização do Governo".
Questionado pela Lusa sobre se o conteúdo da informação conhecida esta manhã é verdadeira, Aguiar Branco respondeu: "Não confirmo nem desminto, não é da minha competência estar a comentar notícias de jornais".
O governante reconheceu, todavia, que "há muitos problemas nesta área [da Defesa], como em outras áreas no país, e são resolvidos caso a caso".
"Será essa a nossa forma de intervir e depois então falaremos", rematou o ministro.
De acordo com o DN, a situação ocorre "num contexto de redução obrigatória" de 3.000 contratados até Setembro deste ano, uma medida aprovada em 2010 pelo então ministro da Defesa Augusto Santos Silva.
O jornal refere ainda que esta medida de contenção orçamental exigia "a conjugação de três soluções", nomeadamente, "a suspensão de várias incorporações planeadas pelos ramos, não renovação de contratos que terminassem em 2011, mais o número de voluntários cujo vínculo caduca este ano e não quisessem manter nas fileiras".
No âmbito do acordo que o Governo português assinou com a 'troika' -- Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia -, Portugal terá de efectuar, até 2014, um corte de 10 por cento entre os cerca de 40 mil efectivos das forças armadas.
Entretanto, na sexta-feira, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou o congelamento da progressão de carreiras nos ministérios da Defesa e da Administração Interna.
jn
"Todas as matérias são objecto de estudo e de análise e quando houver alguma indicação a dar a esse propósito será dada", disse o ministro da Defesa aos jornalistas à margem da cerimónia do Dia da Arma de Infantaria e da escola Prática de Infantaria, que decorreu esta manhã em Mafra.
O titular da pasta da Defesa reagia assim à notícia, este sábado, avançada pelo Diário de Notícias segundo a qual o Exército terá incorporado esta ano mais de um milhar de voluntários, na categoria de praças, "sem ter autorização do Governo".
Questionado pela Lusa sobre se o conteúdo da informação conhecida esta manhã é verdadeira, Aguiar Branco respondeu: "Não confirmo nem desminto, não é da minha competência estar a comentar notícias de jornais".
O governante reconheceu, todavia, que "há muitos problemas nesta área [da Defesa], como em outras áreas no país, e são resolvidos caso a caso".
"Será essa a nossa forma de intervir e depois então falaremos", rematou o ministro.
De acordo com o DN, a situação ocorre "num contexto de redução obrigatória" de 3.000 contratados até Setembro deste ano, uma medida aprovada em 2010 pelo então ministro da Defesa Augusto Santos Silva.
O jornal refere ainda que esta medida de contenção orçamental exigia "a conjugação de três soluções", nomeadamente, "a suspensão de várias incorporações planeadas pelos ramos, não renovação de contratos que terminassem em 2011, mais o número de voluntários cujo vínculo caduca este ano e não quisessem manter nas fileiras".
No âmbito do acordo que o Governo português assinou com a 'troika' -- Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia -, Portugal terá de efectuar, até 2014, um corte de 10 por cento entre os cerca de 40 mil efectivos das forças armadas.
Entretanto, na sexta-feira, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou o congelamento da progressão de carreiras nos ministérios da Defesa e da Administração Interna.
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