Exaltação ao Toiro Bravo
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Exaltação ao Toiro Bravo
O dia de hoje fica marcado como um dia de exaltação ao toiro bravo de lide. Exaltação que passa as fronteiras da Tauromaquia açoriana, uma consagração que se junta à criação ganadeira regional. Mais do que simplesmente festa taurina, a criação do toiro bravo desde as suas origens vem marcada por uma permanente evolução, que ao mesmo tempo uniformiza critérios e por outros distancia-se fruto da vivência geográfica e personalidade de cada ganadero criador de singular obra. O dia 19 de Maio de 2011 é uma evidência dura disso mesmo; o toiro bravo como animal admirável e simbólico.
Se há 30 anos atrás nos fosse dito que um curro nascido na Ilha Terceira iria ser lidado na primeira praça do país, por figuras da primeira fila, provavelmente a cara de muitos seria de espanto e admiração. Todo o contrário a normalidade com que este passo é dado (permitam-nos) pela nossa tauromaquia, é reflexo de exímio trabalho, consistentes critérios, superação de dificuldades, mas sobretudo ... de AFICION enorme que ultrapassa muitas vezes a própria razão, descansando em faenas imaginadas, no toureio sonhado, no toiro imensamente bravo. Diz-se que há hoje freguesias na Ilha que possuem apenas metade, por estes dias de Maio, da sua população, é verdade, diz-se que a expectativa é imensa, diz-se que na Caldeira tudo está pendente, que são esperados mais de 2000 terceirenses locais, deslocados ou por afinidade, mas a verdade é que pensarmos bem para lá de todos e mais alguns atributos o que une essa plateia é sem dúvida a envolvência e espanto que o toiro cria a todos quantos têm capacidade de contemplá-lo como o terceirense tem. A envolvência que nove toiros criam são sem dúvida fenómenos assustadores pela envolvência, pelo interesse, pelo sentimento sociativo que criam, numa urbe que vive ainda hoje e felizmente(povoada) pelos viveres constantes e quotidianos do toiro. E fala-se de forcados, imaginam-se sons, impõem-se opiniões, discutem-se cavaleiros, conhecem-se matadores... discute-se e fala-se de toiros um pouco por todo o lado, tudo isto porque a data de 19 de Maio de 2011 é reflexo de trabalho e integração com o não tão distante mundo taurino de primeira água. Juntam-se esferas politicas, cuida-se o aspecto social e imiscui-se o açoriano num sentimento taurino que fala a mesma língua. O gosto pelo bovino bravo une, mas cria, dimensiona e dá sentido a uma forma de vida que junta inúmeros valores que dão vida e defendem a tauromaquia como cultura una e profunda.
Hoje pelas 22 horas o cornetim dará passo ao inicio de um espectáculo profundamente açoriano, libertará a imensidão de um Atlântico aficionado que faz de ponte entre uma Europa e uma América povoada de ritmos e ilusões pelo toiro. Mais do que terceirenses hoje somos aficionados prontos a desfrutar a cada dia com a CULTURA TAURINA.
Fonte: A União
Marisitah- Fugador
- Idade : 29
Localização : Ilha Terceira, Açores
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