Bancos nacionais perto de «não terem dinheiro para emprestar»
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Bancos nacionais perto de «não terem dinheiro para emprestar»
A banca portuguesa vive momentos de grande fragilidade e arrisca-se mesmo a ter de reduzir a concessão de crédito, devido ao aumento dos juros da dívida pública. O alerta surge do presidente das Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa.
Em entrevista à rádio Antena 1, António de Sousa disse que, para a saúde do sistema bancário português, é necessário mudar a credibilidade do país nos mercados financeiros internacionais, porque «se os investidores não voltarem a Portugal, a situação tornar-se-á bastante complexa».
«Pura e simplesmente os bancos não terão dinheiro para emprestar», alertou o presidente da APB.
«É importante que o público tenha consciência de que, neste momento, a situação da banca portuguesa está altamente fragilizada, e que a continuação das taxas de juro da dívida pública aos níveis a que tem vindo a estar nos últimos meses» coloca o sistema bancário português numa situação «muito complexa», como o risco de ter de passar esses custos para os clientes.
«Se não conseguimos que os investidores passem a adquirir dívida pública a taxas de juro mais normais caímos na situação de começar a diminuir a quantidade de crédito de uma forma muito agressiva, o que seria uma situação muito complexa e perigosa, mesmo», que teria como consequências uma recessão para economia portuguesa, alertou o porta-voz da banca nacional.
«A situação dos bancos é complicada, como nunca o foi anteriormente, nem mesmo no pico da crise», alertou António de Sousa, que deixou ainda o aviso que os bancos poderão mesmo ser obrigados a «diminuir a quantidade total do crédito. Não a taxa de crescimento do crédito, porque essa vai ter de diminuir de qualquer forma».
O presidente da associação que representa os bancos no mercado português disse que, para a banca, é essencial melhorar a credibilidade do país e defendeu para isso políticas de controlo das contas públicas. Por isso, António de Sousa disse é que preciso um Orçamento do Estado responsável, credível e passível de ser aceite ao nível comunitário.
«Não me parece que se possa fazer outro aumento de impostos. Agora o que se pode fazer é diminuir a despesa pública o cumprimento das metas que foram apresentadas é fundamental», concluiu.
As taxas de remuneração da dívida pública portuguesa voltaram esta semana a subir, ultrapassando esta semana os 6,10 por cento, aproximando-se dos 6,33 por cento, máximo histórico atingido no início de Maio.
iol
Em entrevista à rádio Antena 1, António de Sousa disse que, para a saúde do sistema bancário português, é necessário mudar a credibilidade do país nos mercados financeiros internacionais, porque «se os investidores não voltarem a Portugal, a situação tornar-se-á bastante complexa».
«Pura e simplesmente os bancos não terão dinheiro para emprestar», alertou o presidente da APB.
«É importante que o público tenha consciência de que, neste momento, a situação da banca portuguesa está altamente fragilizada, e que a continuação das taxas de juro da dívida pública aos níveis a que tem vindo a estar nos últimos meses» coloca o sistema bancário português numa situação «muito complexa», como o risco de ter de passar esses custos para os clientes.
«Se não conseguimos que os investidores passem a adquirir dívida pública a taxas de juro mais normais caímos na situação de começar a diminuir a quantidade de crédito de uma forma muito agressiva, o que seria uma situação muito complexa e perigosa, mesmo», que teria como consequências uma recessão para economia portuguesa, alertou o porta-voz da banca nacional.
«A situação dos bancos é complicada, como nunca o foi anteriormente, nem mesmo no pico da crise», alertou António de Sousa, que deixou ainda o aviso que os bancos poderão mesmo ser obrigados a «diminuir a quantidade total do crédito. Não a taxa de crescimento do crédito, porque essa vai ter de diminuir de qualquer forma».
O presidente da associação que representa os bancos no mercado português disse que, para a banca, é essencial melhorar a credibilidade do país e defendeu para isso políticas de controlo das contas públicas. Por isso, António de Sousa disse é que preciso um Orçamento do Estado responsável, credível e passível de ser aceite ao nível comunitário.
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joaninha- Fuga Power
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