Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
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Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
Uma mulher de 99 anos esteve 11 dias com o fémur partido, à espera de ser operada no Hospital de Braga. A família, que tem como porta-voz o médico Carlos Lopes, clama por justiça. Hospital diz que não tece comentários enquanto o processo estiver aberto.
“Falsidades de informações prestadas à família da doente, suspeita de má prática médica e negligência grosseira” são as algumas das queixas que os familiares de Cândida Silva Lopes, apresentaram à administração do hospital Escala Braga. As críticas são feitas por Carlos Lopes, médico neurologista, sobrinho da idosa, que esteve 11 dias à espera de ser operada a uma perna, primeiro no Serviço de Urgência e depois em Ortopedia.
“Sou médico, sei do que estou a falar e a minha tia foi tratada indignamente por alguns profissionais do hospital de Braga”, disse, ao JN, o médico Carlos Lopes que, juntamente com o irmão Henriques Lopes, enfermeiro, lideram os protestos da família. A direcção do Escala Braga deu já início a um processo de investigação interno que ainda está a decorrer. Contudo, a família fez já uma participação à Ordem dos Médicos e à Inspecção-Geral de Saúde, tencionando ainda avançar com uma queixa-crime com os clínicos do Serviço de Ortopedia que ‘cuidaram’ de Cândida Silva Lopes.
Segundo o sobrinho, a idosa caiu no quarto no dia 23 de Agosto, de manhã. “Foi à urgência e foi-lhe diagnosticada a fractura do fémur esquerdo, tendo sido internada no Serviço de Ortopedia, para ser operada”, recorda Carlos Lopes.
Apesar da aparente urgência, a cirurgia foi marcada para quatro dias após a queda, em 27 de Agosto. “Entretanto, como a minha tia continuava no hospital, a família levou para a enfermaria um colchão anti-escaras, inexistente no serviço, e pôde constatar um nível de cuidados na enfermaria rudimentares”, refere ainda o médico.
No dia 27, a doente acabou por não ser operada, diz a família, “por não haver bloco operatório livre”. A cirurgia voltou a ser adiada para o dia 31 de Agosto, mas também não se realizou porque “o Serviço de Anestesiologia considerou que a doente não tinha condições operatórias”, conta.
“A minha tia piorou muito. O edema e as equimoses tornaram-se enormes, provocando um grande sofrimento à doente”, disse Carlos Lopes. Para a falta de condições operatórias, contou o estado físico da doente mas também a falta de exames clínicos. “Não foi feito um electrocardiograma nem foi pedido nenhum estudo de anestesiologia”, salienta o porta-voz da família.
A doente acabou por ser operada na manhã do dia 3 de Setembro, já depois da família ter apresentado queixa junto da direcção da unidade de saúde.
“O médico ortopedista que acompanhou a minha tia considerou que uma queda com fractura do fémur não é uma urgência e esqueceu-se que a doente era uma senhora de 99 anos que pode nunca mais recuperar”, frisou o clínico.
A administração do hospital Escala Braga não comenta o processo em causa só o devendo fazer depois de encerrado o processo de averiguação interno.
“Durante o tempo em que esteve internada, a minha tia piorou sempre, não lhe foram efectuados exames complementares e, por exemplo, só fez um raio-x pulmonar no dia do internamento que e não foi mais repetido”, disse, ainda,- Carlos Lopes.
Depois da alegada negligência com que Cândida Silva Lopes terá sido tratada no Escala Braga, a família está a criar o Movimento Cívico para a Defesa e Apoio aos Doentes Idosos. “Considerando a frequência com que os idosos são discriminados nos serviços de saúde em termos de prioridade de tratamento, critérios clínicos e exames subsidiários, susceptíveis de melhorar o seu tratamento e a qualidade de vida”, o médico Carlos Lopes não tem dúvidas de que o movimento terá muitos apoiantes e também muito trabalho a desenvolver.
“Os profissionais de saúde decidem de uma forma unilateral, com facilidade e impunidade, sobre aspectos essenciais de assistência e até da própria sobrevivência dos doentes neste grupo etário”, refere ainda o clínico. O movimento pretende zelar pela aplicação dos direitos dos doentes idosos em todas as valências do Serviço Nacional de Saúde.
Fonte: jn
“Falsidades de informações prestadas à família da doente, suspeita de má prática médica e negligência grosseira” são as algumas das queixas que os familiares de Cândida Silva Lopes, apresentaram à administração do hospital Escala Braga. As críticas são feitas por Carlos Lopes, médico neurologista, sobrinho da idosa, que esteve 11 dias à espera de ser operada a uma perna, primeiro no Serviço de Urgência e depois em Ortopedia.
“Sou médico, sei do que estou a falar e a minha tia foi tratada indignamente por alguns profissionais do hospital de Braga”, disse, ao JN, o médico Carlos Lopes que, juntamente com o irmão Henriques Lopes, enfermeiro, lideram os protestos da família. A direcção do Escala Braga deu já início a um processo de investigação interno que ainda está a decorrer. Contudo, a família fez já uma participação à Ordem dos Médicos e à Inspecção-Geral de Saúde, tencionando ainda avançar com uma queixa-crime com os clínicos do Serviço de Ortopedia que ‘cuidaram’ de Cândida Silva Lopes.
Segundo o sobrinho, a idosa caiu no quarto no dia 23 de Agosto, de manhã. “Foi à urgência e foi-lhe diagnosticada a fractura do fémur esquerdo, tendo sido internada no Serviço de Ortopedia, para ser operada”, recorda Carlos Lopes.
Apesar da aparente urgência, a cirurgia foi marcada para quatro dias após a queda, em 27 de Agosto. “Entretanto, como a minha tia continuava no hospital, a família levou para a enfermaria um colchão anti-escaras, inexistente no serviço, e pôde constatar um nível de cuidados na enfermaria rudimentares”, refere ainda o médico.
No dia 27, a doente acabou por não ser operada, diz a família, “por não haver bloco operatório livre”. A cirurgia voltou a ser adiada para o dia 31 de Agosto, mas também não se realizou porque “o Serviço de Anestesiologia considerou que a doente não tinha condições operatórias”, conta.
“A minha tia piorou muito. O edema e as equimoses tornaram-se enormes, provocando um grande sofrimento à doente”, disse Carlos Lopes. Para a falta de condições operatórias, contou o estado físico da doente mas também a falta de exames clínicos. “Não foi feito um electrocardiograma nem foi pedido nenhum estudo de anestesiologia”, salienta o porta-voz da família.
A doente acabou por ser operada na manhã do dia 3 de Setembro, já depois da família ter apresentado queixa junto da direcção da unidade de saúde.
“O médico ortopedista que acompanhou a minha tia considerou que uma queda com fractura do fémur não é uma urgência e esqueceu-se que a doente era uma senhora de 99 anos que pode nunca mais recuperar”, frisou o clínico.
A administração do hospital Escala Braga não comenta o processo em causa só o devendo fazer depois de encerrado o processo de averiguação interno.
“Durante o tempo em que esteve internada, a minha tia piorou sempre, não lhe foram efectuados exames complementares e, por exemplo, só fez um raio-x pulmonar no dia do internamento que e não foi mais repetido”, disse, ainda,- Carlos Lopes.
Depois da alegada negligência com que Cândida Silva Lopes terá sido tratada no Escala Braga, a família está a criar o Movimento Cívico para a Defesa e Apoio aos Doentes Idosos. “Considerando a frequência com que os idosos são discriminados nos serviços de saúde em termos de prioridade de tratamento, critérios clínicos e exames subsidiários, susceptíveis de melhorar o seu tratamento e a qualidade de vida”, o médico Carlos Lopes não tem dúvidas de que o movimento terá muitos apoiantes e também muito trabalho a desenvolver.
“Os profissionais de saúde decidem de uma forma unilateral, com facilidade e impunidade, sobre aspectos essenciais de assistência e até da própria sobrevivência dos doentes neste grupo etário”, refere ainda o clínico. O movimento pretende zelar pela aplicação dos direitos dos doentes idosos em todas as valências do Serviço Nacional de Saúde.
Fonte: jn
ellê- Fugitivo Pro
- Idade : 32
Localização : viana do castelo
' cláuu.- Fuga Forever
- Idade : 29
Re: Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
isto está cada vez pior.
sofs- Fuga Forever
- Idade : 28
Re: Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
LOL?! enfim, vai de mal a pior.
barbie.- Master Fuga
- Idade : 26
Localização : Vizela.
Re: Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
portugal merece uma vénia pela idiotice.
ellê- Fugitivo Pro
- Idade : 32
Localização : viana do castelo
Re: Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
ellê escreveu:portugal merece uma vénia pela idiotice.
Não podia estar mais de acordo.
Aqui deixo as minhas:
tiagomoura- AdminFuga
- Idade : 30
Localização : Santo Tirso
Re: Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
Meu Deus, asserio o:
'daniela costa- Master Fuga
- Idade : 27
Localização : -
Re: Mulher de 99 anos esperou 11 dias para ser operada a perna
Isto vai de mal a pior.
ritandrade- AdminFuga
- Idade : 28
Localização : Puerto :p
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